Tag Post :
busca de sentido,logoterapia,psicologia,psicoterapia,sentido da vida
Compartilhe:
Frente a situações de dores e sofrimentos como: insatisfações no trabalho, conflitos familiares, doenças graves incuráveis, perdas de pessoas queridas da família ou amigos; desânimos, frustrações e até mesmo não saber identificar porque está desanimado, triste ou mesmo com raiva do mundo; nos sentimos impotentes e até mesmo incapazes para reagir.
A vida é dinâmica e permeada por desafios quando nos deparamos com um problema ou um sofrimento, nossa tendência é sempre se perguntar: “por que comigo?” “O que fiz de errado para merecer isso?” “Não consigo achar graça em nada mais, onde foi que tudo se perdeu e deixou de ter sentido?” São todos questionamentos que fazem parte da vida da pessoa, mas se tornam mais notáveis e incômodos quando está num momento em que a pessoa não se sente capaz de resolver os problemas e dar uma nova direção para sua vida.
Na maioria das vezes as pessoas logo pensam em buscar o remédio que irá aliviar suas dores, arrancar de dentro de si esses sentimentos e resolver seus problemas, mas acabam por atrasar as oportunidades de buscar a verdadeira causa do problema e tratá-lo de forma adequada.
Diante das “dores existenciais” precisamos compreender o que é a vida, o que é viver, o que é Ser humano. A psicoterapia nestes casos pode em muito auxiliar e no caso em questão, a Psicologia do Sentido da Vida, chamada por Viktor Frankl de Logoterapia, envolve a reflexão sobre o sentido e os valores daquilo que a vida nos apresenta. Ela propõe contribuir para viver uma vida com sentido na qual identificará as possibilidades e a liberdade para responder ao que a vida lhe apresenta. No processo psicoterápico, através de técnicas e intervenções adequadas, a pessoa conseguirá identificar o sentido, e assim superar o desespero e encontrar o sucesso, pois se vê capaz de se erguer expressando sua humanidade, sua transcendentalidade, enfim sua essência espiritual.
Para Viktor Frankl, a Logoterapia nos explica que: “Com certeza toda doença possui um sentido, mas o verdadeiro sentido de uma doença não reside no fato de se estar doente, mas sim muito mais no modo como enfrenta esse sofrimento.”
A doença se expressa através do nosso organismo, no corpo seja com um sinal concreto, uma alteração no funcionamento de um órgão (infecção, tumores, falhas, disfunções, etc.) seja um sintoma, comportamentos, alterações na forma de pensar e agir, mas que não há correspondência no biológico, apenas na mente, no psiquismo; o que de toda forma desencadeará dores e sofrimentos.
Mas quando o ser decide por compreender toda a situação, assume uma posição de “poder ser”; assume a liberdade com responsabilidade para confrontar a si mesmo, como “pessoa espiritual”, com a doença como afecção do seu organismo. É aqui que ela começa a mudar seus questionamentos e passa a se perguntar: “Porque não comigo?” “Para que tudo isso?” E dessa forma se expressa o “ser espiritual” que há por trás de toda doença e que é capaz de compreender o significado dessa “doença”, dessa dor ou sofrimento em sua vida e a partir dai passar a lutar, superando o desespero e encontrando o sucesso de uma vida com sentido.
Portanto essa Psicologia do Sentido da vida – a Logoterapia – se propõe a ir além dos aspectos somáticos, físicos e psicológicos apresentados pelas teorias antecedentes como a psicanálise e o behaviorismo. Ela segue na perspectiva da dimensão humana, onde consegue alcançar recursos disponíveis na capacidade unicamente humana de autotranscedência e de autodistanciamento. Essa dimensão humana está na base da psicoterapia e considera esse homem como um ser que se revela capaz de “ser em busca de sentido”, pois ele tem liberdade para interferir no meio e toma atitudes com responsabilidade que irão transformar a si mesmo e seu próprio ambiente.
A proposta é se envolver e implicar nesse processo que através do encontro terapêutico ético e respeitoso entre paciente e terapeuta que se unem numa construção conjunta para implementar o protagonismo de sua própria vida.
Trata-se de um processo no qual através da técnica do diálogo socrático, o paciente se compreende e se permite fazer escolhas de forma livre e responsável e siga por si mesmo o movimento da sua própria “alma”; assim conseguirá aceitar e dar novos significados aos seus sintomas.
Estamos falando aqui de um encorajamento e de um desenvolvimento da autonomia da pessoa. Então, busque se envolver nessa jornada e venha conhecer a psicologia do sentido da vida.
Compartilhe: